Algumas mulheres já são sentenciadas de morte durante seu pré natal, quando este é feito de forma inadequada, podendo ocasionar morbidade e mortalidade no parto e após este.
Em Salvador o Coletivo Doulas Pretas atua para interromper esse ciclo de violência obstétrica com assistência a mulheres através de Rodas de Conversa mensais com temas variados, enegrecendo a cena do parto com Curso de Formação de Doulas Pretas, pioneiro do Brasil, com turma que ocorreu em janeiro de 2020 e com agenda para cursos no Vale do Capão/Ba entre 30 de abril e 03 de maio e São Paulo entre 11 e 14 de Junho.
O Boletim EpidemiológicoDe Vigilância do Óbito na Bahia, 2018, aponta que 85% das mortes maternas (mortes entre 10 e 49 anos decorrentes de gestação, parto ou puerpério) eram mulheres negras e pardas.
Coletivo Doulas Pretas |
"O nascer é feminino
As doulas conscientizam a mulher da sua capacidade num momento delicado, em que encontram sensações e acontecimentos desconhecidos até então – mesmo para quem já teve filhos. A intenção não é fazer com que a mãe brigue com seu médico, mas mostrar a ele o que está buscando para o nascimento de seu filho. E, diferentemente do que muitos imaginam, tem menos a ver com parir em casa ou dentro de uma banheira." Revista Cláudia, março 2020.
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