sexta-feira, 13 de março de 2020

Atuação das Doulas no Combate à Violência Obstétrica - Revista Cláudia

A Revista Cláudia do mês de março traz uma matéria falando sobre a atuação das doulas pelo fim da violência obstétrica. Um tema necessário e atual, pois segundo pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo quatro dentre 10 mulheres afirmam que sofreram alguma violência no momento dos seus partos.
Algumas mulheres já são sentenciadas de morte durante  seu pré natal,  quando este é feito de forma inadequada, podendo ocasionar morbidade e mortalidade no parto e após este.

Em Salvador o Coletivo Doulas Pretas atua para interromper esse ciclo de violência obstétrica com assistência a mulheres através de Rodas de Conversa mensais com temas variados, enegrecendo a cena do parto com Curso de Formação de Doulas Pretas, pioneiro do Brasil, com turma que ocorreu em janeiro de 2020 e com agenda para cursos no Vale do Capão/Ba entre 30 de abril e 03 de maio e São Paulo entre 11 e 14 de Junho.

O Boletim EpidemiológicoDe Vigilância do Óbito na Bahia, 2018,  aponta que 85% das mortes maternas (mortes entre 10 e 49 anos decorrentes de gestação, parto ou puerpério) eram mulheres negras e pardas.

Coletivo Doulas Pretas 


"O nascer é feminino
As doulas conscientizam a mulher da sua capacidade num momento delicado, em que encontram sensações e acontecimentos desconhecidos até então – mesmo para quem já teve filhos. A intenção não é fazer com que a mãe brigue com seu médico, mas mostrar a ele o que está buscando para o nascimento de seu filho. E, diferentemente do que muitos imaginam, tem menos a ver com parir em casa ou dentro de uma banheira." Revista Cláudia, março 2020. 

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