Sábado 19 de outubro de 2013
Concentração no Cristo da Barra 9:00 h da manhã, saída 9:30 em direção ao Hospital Português.
Clique aqui, fique por dentro e sinta-se a vontade para construir conosco esse movimento.
O ato pretende chamar atenção para a Humanização do Parto e apoiar profissionais de saúde e Instituições Púbicas e Privadas que seguem as evidências científicas atuais, as recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.
No próximo sábado e domingo (19 e 20 de outubro), a partir das 9 horas da manhã, famílias, ativistas e profissionais de Saúde farão manifestos em diversas cidades do país em prol da Humanização do Parto.
A iniciativa partiu de grupos de mulheres que se articularam via rede social depois de alguns episódios contrários ao trabalho de profissionais de saúde e Instituições Públicas e Privadas que atuavam de modo coerente e de acordo com os estudos atuais sobre assistência ao Parto e as recomendações do Ministério Público e Organização Mundial da Saúde (que leva em consideração o respeito ao protagonismo da mulher e uma experiência respeitosa de nascimento, contra a realização de procedimentos invasivos sem indicação clínica). Hoje, infelizmente, sabemos de alguns Hospitais e Casas de Parto, obstetras, obstetrizes, doulas que vêm sofrendo uma restrição velada.
A manifestação dá continuidade a uma série de atividades que vêm ocorrendo desde 2012, quando foram realizados os primeiros protestos, com participação de 32 cidades. Este ano, o ato também será nacional e até agora 15 cidades já estão confirmadas.
Em São Paulo, a Marcha tem como principal objetivo cobrar celeridade da Justiça Federal no julgamento da Ação Civil Pública encaminhada pelo Ministério Público Federal em 2010 sobre número excessivo de cesarianas realizadas no sistema de saúde suplementar.
O Movimento pela Humanização do Parto afirma, ainda, que não é contra a realização de cirurgias cesarianas, mas considera que elas devem ser feitas apenas quando há risco envolvido e comprovado para mãe ou bebê e não de forma eletiva e fora do trabalho de parto, como tem ocorrido em todo país.
Em repúdio à decisão arbitrária em punir profissionais e Instituições que praticam a Assistência Humanizada ao Parto foi idealizada uma nova MARCHA. Entre as reivindicações, além da defesa pelo direito à liberdade de escolha, pela humanização do parto e nascimento e pela melhoria das condições da assistência obstétrica e neonatal no país, também está a denúncia às altas taxas de cesarianas que posicionam o Brasil entre os primeiros colocados do ranking mundial. A frequência dessas cirurgias aumentou de 37,8% para 52,3% de todos os partos realizados entre 2000 e 2010 na rede pública e nos hospitais privados chegam à vergonhosa margem de mais de 80%. Os dados chamam atenção da Organização Mundial de Saúde, que recomenda que a taxa de cesariana, tanto na rede pública, quanto privada seja de apenas 15%. Além disso, a entidade alerta para o fato de que o excesso de cesarianas aumenta a mortalidade de mães e bebês.
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