quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Roda de Diálogos Paternidade: experiências e questões

O Serviço Médico Social e Odontológico convida a todos interessados pelo tema a participar da Roda de Diálogos Paternidade: experiências e questões.
A proposta visa fomentar diálogos e questões sobre a paternidade, os dilemas decorrentes das relações estabelecidas esta condição. Não há uma intenção prévia de apontar diretrizes ou mesmo programas de discussões e ações. Estamos diante de um terreno ainda silencioso, obscuro e, por vezes, movediço, pois refém da força da tradição do comportamento masculino.
Preferimos iniciar ouvindo o relato das experiências daquele que viveu, vive e viverá o desafio de ser pai a partir do conhecimento da gestação do(s) seu(s) filho(s).
A partir da desta roda de diálogos surgirão questões agregadas que podem ser pontuadas através de algumas abordagens.
Nessa perspectiva a UNEB através do Projeto Acolhendo a Gestação, convida a todos os interessados pelo tema a participarem do evento Paternidade: experiências e questões.
 
 
Auditório do Departamento de Ciências da Vida I – UNEB Cabula.
28 de Setembro de 2012
Programação
De 8:00 hrs – 08:30 hrs Recepção dos participantes
De 08:30 hrs ás 08:50 hrs – Vídeo da campanha pela licença paternidade
De 08:50 hrs às 09:30 hrs Abertura da Roda 

Paternidade: experiências e questões
Onildo Reis—Historiador e pai de Zaya 3 anos
Alexandre Coimbra—Psicólogo e pai de Luã 5 anos e Ravi 3 anos
Marcelino Sampaio—Enfermeiro e pai de Melissa de 2 anos.
De 09:30 hrs às 10:00 hrs – Lanche
De 10:00 hrs s às 11:30 hrs – Diálogo com participantes
De 11:30 hrs às 12:00 hrs - Encerramento e avaliação dos trabalhos. 

Maiores informações
smos@uneb.br
71 3117-2344
71 3117-2361
Falar com Chenia d’Anunciação

Evento gratuito e aberto a todos os interessados pelo tema.

domingo, 19 de agosto de 2012

Livro a parteira do Azul - Angela Gehrke, a venda em Salvador.


Uma coletânea de textos escritos por Angela Gehrke da Silva nos anos em que trabalhou como parteira na Associação Comunitária Monte Azul. 
A obra, que traz histórias de mulheres atendidas por Angela no ambulatório da favela, foi lançado na III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, que  aconteceu entre dos dias 26 a 30 de novembro de 2010, em Brasília. Tratam-se de verdadeiros retratos da realidade brasileira, sob a ótica sensível, humana e crítica da parteira e militante das causas humanitárias.
Ativistas da humanização do parto e amigas de Angela, as organizadoras Daphne Rattner e Mary Galvão receberam os textos das próprias mãos da autora que, pressentindo a sua partida repentina, lhes confiou esse valioso material. A história da primeira casa de parto do Brasil chega ao público dez anos depois da morte da parteira do Monte Azul, uma das pioneiras desse movimento no país .


" Muitos, como eu, foram atraídos pela sensibilidade de Angela.
Amávamos a sua alma generosa, sua coragem, sua determinação e sua grande força moral. Esses dons reluziam em sua figura angelical.
Angela Gerke não pode ser silenciada, porque retrata a realidade e, com suas histórias, clama por direitos humanos universais.(...)"
Apresentação de Mary Galvão
"O mais curioso é que tudo o que ela fazia, na forma com vinha fazendo desde antes de nos conhecermos, já era referendado pelas recomendações da Organização Mundial de Saúde de 1985 e foi reiterado àquela época, com as práticas de atenção a partos e nascimentos avaliadas cientificamente na publicação Care in Normal Birth - a pratical guide*, de 1996, posteriormente traduzida ao português e distribuída a profissionais e serviços de saúde pelo Ministério da Saúde."

Valor R$ 20,00, postamos para todo o Brasil.
Para fazer pedidos escreva para cheniadoula@gmail.com. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mini doc Parto Humanizado com profissionais de Salvador

O Brasil está passando por um momento de releitura, de debates e contestação sobre o modelo iatrogênico de assistência ao parto.

O mini doc produzido por Tenille Bezerra e Daniel Fróes, traz profissionais de Salvador abordando a temática sobre humanização do parto, a epidemia de cesarianas e os benefícios do parto natural para formação do bebê que chega ao mundo. E a chamada para repensarmos o modelo de parto dominante do Brasil.



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Livro Parto Normal ou Cesárea? A venda em Salvador

Mais uma vez fechamos uma parceria com a editora Unesp para revenda do livro Parto Normal ou Cesárea? O que toda mulher deve saber (e homem também), aqui em Salvador.
O livro é de autoria da Ana Cristina Duarte e da Simone Grilo Diniz.
Compacto no tamanho, se expande na gama de informações, muito bem fundamentadas pela medicina baseada em evidências. Assuntos tocantes a gestação, parto normal/natural, a cesárea, participação do homem no processo do parto e nascimento, a importância da doula... são abordados de forma direta, com linguagem fácil e propondo reflexão do leitor.
Conta ainda com um índice de referências bibliográficas, onde é possível acessar outros espaços interativos.


Título: Parto Normal ou Cesárea? O que toda mulher deve saber (e homem também)
Autor: Simone Grilo Diniz e Ana Cristina Duarte
Editora Unesp
Formato: 11 X 18 CM
182 páginas
Ano 2004
R$ 23,00
Para aquisição do seu exemplar escreva para cheniadoula@gmail.com ou ligue 71 8814-3903 vivo | 71 9277-6330 | 71 8686-3064 oi.
Estamos em Salvador e postamos para todo Brasil.



APRESENTAÇÃO
O século XX trouxe importante avanços na assistência médica à parturiente, tais como o uso seguro de anestésicos e a cesárea, possibilitando, assim, um impacto enorme na segurança e sobrevivência de mães e bebês. O uso abusivo da tecnologia pode, porém, em muitos casos, aumentar os riscos e o sofrimento da mulher e, portanto, não ser benéfico para as necessidades biológicas, emocionais e sociais da parturiente.
Este livro mostra como é possível um parto humanizado, que alie segurança com satisfação. Valoriza as dimensões saudáveis, positivas, emocionantes e belas da experiência do parto, para que não seja vivido com uma tortura imposta às mulheres pelo pecado original ou pela natureza, mas sim com uma experiência emocional, social e corporal saudável, uma aventura humana que pode ser vivida com segurança graças às técnicas disponíveis.
O objetivo desta publicação é ajudar as mulheres e seus familiares a fazer uma escolha informada sobre os tipos de parto, de maneira que esse momento possa ser o mais seguro, confortável e feliz para todos os envolvidos.
Defende-se, assim, o direito por parte da mulher de decidir como prefere dar à luz. Essa decisão tem por objetivo garantir que a futura mãe tenha privacidade, conforto e segurança no parto, e que não passe, sem necessidade, por procedimentos invasivos, dolorosos e potencialmente arriscados.
O livro oferece informações para que as mulheres possam optar por um parto que não deixe seqüelas físicas ou emocionais, sem dores desnecessárias e com um modelo de assistência que facilite esse processo fisiológico, respeite o ritmo do corpo feminino e os aspectos psicológicos e sociais do nascimento.
Assim, ao longo dos capítulos, o leitor recebe importantes contribuições sobre esse e outros temas, obtém explicações científicas sobre a cesárea e é convidado a refletir a respeito do papel dos homens durante esse momento tão importante na vida de uma mulher.
SUMÁRIO
Capítulo 1: O parto e o direito à escolha informada
Em busca do bom parto
A Medicina Baseada em Evidências
Ter um filho no Brasil
Capítulo 2: O que dizem as evidências científicas
2.1. O que dói menos, o parto normal ou a cesárea?
Como é a dor no caso da cesárea?
Como é a dor do parto normal? Porque o parto dói?
Porque a experiência da dor é tão diferente entre as mulheres, mesmo em um parto completamente normal?
O que é a dor iatrogênica (provocada pela assistência ao parto)?
O alívio da dor no parto normal: escolhas
Resumindo: o que é associado a sentir menos dor, no parto normal e na cesárea
2.2. O que é mais seguro, para mim e para o bebê, o parto normal ou a cesárea?
Os riscos da cesárea: o que dizem as evidências.
Porque não se informa adequadamente sobre os riscos dos procedimentos médicos no Brasil?
Os riscos do parto vaginal: o que dizem as evidências
2.3. O que é melhor para minha vida sexual, o parto normal ou a cesárea?
Qual é o efeito do parto vaginal sobre o períneo?
Porque é importante manter o períneo íntegro no parto?
O papel dos exercícios vaginais para ter uma vagina "poderosa"
2.4. O que deixa a mulher mais satisfeita com a experiência do parto, o parto normal ou a cesárea?
O controle sobre a experiência do parto
Enfrentar um desafio e vencê-lo
O papel relativo da dor na satisfação
A continuidade do cuidado
O acompanhante no parto
Capítulo 3: Como Planejar o seu parto
3.1. A escolha da via de parto (normal ou cesárea)
3.2. A escolha do profissional de saúde
A escolha do médico, se for esse o caso
Como achar um médico no palheiro
3.3. A escolha do local do parto
3.4. A escolha dos acompanhantes
Doula - uma acompanhante especial
3.5. A escolha do curso de preparação
3.6. A escolha dos exercícios físicos
3.7. A escolha dos procedimentos - o Plano de Parto
Outras escolhas
Episiotomia - Ponto Fundamental no Plano de Parto
Exemplo de Plano de Parto
3.8. A escolha da melhor hora - o tempo e o parto
3.9. Lidando com a dor do parto
Elementos e recursos para a dor do parto
Analgesia e anestesia
Capítulo 4: A Cesárea
4.1. Quando a cesárea é necessária
Indicações absolutas de cesárea
Indicações relativas
Indicações discutíveis
Sofrimento fetal
4.2. Escolhas para se ter uma boa cesárea
4.3. O parto normal após cesárea
Capítulo 5: Os homens no parto
Os pais devem estar presentes no parto?
A presença do pai no parto hospitalar
A presença do pai ajuda ou atrapalha?
O que eu posso fazer para ajudar?
Lidando com a dor no parto: como fazer...
E nossa vida sexual depois do parto?
E se ela não quiser que eu esteja no parto?
O medo de desmaiar
Eu tenho que receber o bebê, cortar o cordão, dar banho?
O médico disse que "No parto dele, não"
O médico disse que o hospital não deixa
No meu estado tem uma lei que permite o direito ao acompanhante...

GLOSSÁRIO
RECURSOS
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA

Chenia d'Anunciação Doula em Salvador e outras cidades da Bahia.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Marcha pela Humanização do parto em Salvador






Mais uma vez, nós, as mulheres da Bahia, em consonância com o movimento nacional, Marcha pela Humanização do Parto, iremos as ruas dizermos que queremos humanização do parto e do nascimento.


Movimento fora desencadeado após as Resoluções 265 e 266/12 do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) que vetam a participação de doulas, parteiras e obstetrizes em partos hospitalares e a participação de médicos em equipes de parto domiciliar planejado.

Em Salvador, A MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO acontecerá no dia 05/08/2012, com concentração às 14 horas no Cristo da Barra.

As bandeiras da MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO são:

  1. Que a Mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde parir;
  2. Pelo cumprimento da Lei 11.108 de abril de 2005. Que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar antes, durante e depois do parto;
  3. Que a mulher possa ter o direito de acompanhamento de uma Doula em seu trabalho de parto e parto, se assim ela desejar;
  4. Que a mulher, sendo gestante de baixo risco, tenha o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o Trabalho de Parto;
  5. Que a mulher tenha o direito de se movimentar livremente para encontrar as posições mais apropriadas e confortáveis durante seu trabalho de parto e parto;
  6. Que a mulher possa ter acesso a métodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, que consistem em: massagens, banho quente, compressa, etc;
  7. Contra a Violência Obstétrica e intervenções desnecessárias que consistem em: comentários agressivos, direcionamento de puxos, exames de toque, episiotomia, litotomia, etc;
  8. Pela fiscalização das altas taxas de cesáreas nas maternidades brasileiras e que as ações cabíveis sejam tomadas no sentido de reduzir essas taxas;
  9. Pela Humanização da Assistência aos Recém-Nascidos, contra as intervenções de rotina;
  10. Que a mulher que optar pelo parto domiciliar tenha direito ao acompanhamento pediátrico caso deseje ou seja necessário. 
Todas as nossas bandeiras são respaldadas por evidências científicas e recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Federação Internacional de Ginecologia e Obstetricia (FIGO), Ministério da Saúde entre outras.

Chegou a hora de darmos um basta à mercantilização do parto e nascimento, não somos rebanho, não somos mercadoria, somos Humanos e temos o direito de receber nossos filhos cercados de amor, paz e, primordialmente, RESPEITO!

Contamos com seu apoio, divulgação e presença!